2007 tem sido um ano triste para o mundo da arte. Depois de Ingmar Bergman, Michelangelo Antonioni e muitos outros, chega a hora do mundo se despedir do seu melhor tenor, Luciano Pavarotti.
Desde pequena, e mesmo não tendo a capacidade para apreciar música que julgo ter hoje em dia, recordo-me de achar a sua voz absolutamente arrepiante. Uma das minhas primeiras recordações dele, diz respeito a um concerto que vi na RTP, em que se fazia acompanhar de outros dois "monstros", José Carreras e Plácido Domingos. Apesar de ser incontestável o talento destes dois últimos, já naquela altura achava Pavarotti melhor... não só a voz era mais poderosa, como tudo me parecia mais intenso. Enquanto os outros limitavam-se a "despejar" as letras, Pavarotti parecia senti-las como suas.
Pavarotti tinha daquelas vozes que exigiam ser ouvidas ao vivo pelo menos uma vez na vida. Infelizmente nunca o fiz e agora custa-me saber que jamais o farei.
Goste-se de ópera ou não, há que reconhecer que ficámos todos um pouco mais ricos com o talento que nos foi oferecido ao longo dos anos. Ele partiu... nós ficámos... mas a sua voz é imortal... e daqui a alguns anos, quando já todos tivermos desaparecido, alguém estará a descobrir o talento que a morte não conseguiu apagar...
Desde pequena, e mesmo não tendo a capacidade para apreciar música que julgo ter hoje em dia, recordo-me de achar a sua voz absolutamente arrepiante. Uma das minhas primeiras recordações dele, diz respeito a um concerto que vi na RTP, em que se fazia acompanhar de outros dois "monstros", José Carreras e Plácido Domingos. Apesar de ser incontestável o talento destes dois últimos, já naquela altura achava Pavarotti melhor... não só a voz era mais poderosa, como tudo me parecia mais intenso. Enquanto os outros limitavam-se a "despejar" as letras, Pavarotti parecia senti-las como suas.
Pavarotti tinha daquelas vozes que exigiam ser ouvidas ao vivo pelo menos uma vez na vida. Infelizmente nunca o fiz e agora custa-me saber que jamais o farei.
Goste-se de ópera ou não, há que reconhecer que ficámos todos um pouco mais ricos com o talento que nos foi oferecido ao longo dos anos. Ele partiu... nós ficámos... mas a sua voz é imortal... e daqui a alguns anos, quando já todos tivermos desaparecido, alguém estará a descobrir o talento que a morte não conseguiu apagar...
5 comentários:
a sua voz é intemporal... e estando eu agora a ouvir a OST da série Dexter em que pelo meio se ecoam trechos de sopro vocal... de um tenor arrepiante... são precisamente trechos que ouvi na voz de Pavarotti, absolutamente suave para a alma, pela leveza com que nos transporta...
beijinhos
P.S: pequena correcção: a OST do Dexter não tem nenhum trecho de tenor LOL eu é que sou mt dahh e estava no site do pinguim ao mesmo tempo que estava a ouvir e os sons sobrepuseram-se LOL mas olha que nao ficava mm nada mal... talvez eu propria faça a mistura LOL
beijinhos
Hoje, ouvia na rádio, a história das suas 3 mulheres e da disputa pela sua fortuna...
Ex-mulher, actual e uma antiga paixão... todas querem um pedacinho d€ Luciano Pavarotti
Até breve
Querida Anita
Durante a minha ausência, Pavarotti deixou-nos; mas deixou-nos também os registos da sua excepcional voz, como já tinha sucedido com Enrico Caruso e Maria Callas, entre outros.
Se aqui estivesse teria decerto feito um post dedicado a este acontecimento e não escolheria outro tema para o documentar, que não fosse o que tu escolheste, ninguém cantou esta ária como ele.
Beijoquitas.
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